sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Largo de S. João





                                                                                                                        clicar para ampliar






terça-feira, 5 de novembro de 2013

Fado "Barrete Verde", de Frederico de Brito / Ferrer Trindade, por MANUEL DE ALMEIDA



                              

                                              Para ouvir:     http://youtu.be/DqgvREEJRd0



Barrete verde, jaqueta
E a cinta preta toda franjada
Atrás dos toiros mais lestos
Onde os cabrestos vão de abalada
Segue o caminho da praça
E o gado passa como um foguete
Espera de toiros é esta
A melhor festa que há em Alcochete

Há sempre um toiro na calha
Que se tresmalha, que faz das suas
Ninguém supõe a alegria
E a valentia que andam p’las ruas
Depois é ver as faenas
Que são apenas pronúncios de arte
Pegas com palmas e brados
Porque há forcados por toda a parte

Barretes verdes, campinas
Brancas salinas, gente modesta
Que atira ao ar do barrete
Quando Alcochete se encontra em festa
Que andar no mar é seu fado
E o Tejo irado não lhe faz mágoa
Que vive alegre e contente
Porque é só gente da Borda d’Água

                                                                   (agradecido, Ana)

Novo Fado de Alcochete



                                                        Para ouvir:  http://youtu.be/NDFLyk9EYMs



 Novo Fado de Alcochete, cantado por Maria Leopoldina Guia

Anda comigo, ver Alcochete e a cor
Que existe  no seu sol pôr
Que só Deus soube pintar
Anda comigo para veres como o Tejo
Criou em nós o desejo
De nos fazermos ao mar

Anda comigo, põe a sardinha no pão
Dá largas à emoção
Naquelas noites de Agosto
Vem meu amigo, porque sei que vais gostar
Do vinho que te vão dar
Para matares o desgosto

Vai lá cantar àquela casa das Hortas
Aonde até horas mortas já tanta malta cantou
Vai lá beber um pouco de fado antigo
E serás mais um amigo
Que outro amigo encontrou

Anda comigo ver as Festas de Alcochete
Terra do verde barrete
Símbolo do homem valente
Ouvir o grito entre sedas, prata e oiro
Peito feito frente ao toiro
A mostrar a sua gente

Anda comigo para veres como o forcado
À noite abraça o fado num abraço de ternura
E a guitarra trina de forma diferente
Também ela está contente
por deixar a amargura


Vai lá cantar àquela casa das Hortas
Aonde até horas mortas já tanta malta cantou
Vai lá beber um pouco de fado antigo
E serás mais um amigo
Que outro amigo encontrou

Vai lá beber um pouco de fado antigo
E serás mais um amigo
Que outro amigo encontrou
 

                                                                                            (agradecido, Ana!)

A Igreja de S. João Baptista








                                                                                Vista do topo poente do Largo de S. João


















                                                                                A rosácea, sobre a porta


                
                                                                       Painel de azulejos, no lado sul da igreja







                                                                                     Porta do lado sul



      Pintura no tecto à entrada. Notar-se-á que o selo real (veja-se a coroa) não integra ainda a esfera armilar, que D. Manuel I viria a adoptar no seu reinado.



                                       Outra pintura no tecto, à entrada. As armas da Ordem de Santiago



                                  Painéis de azulejos na entrada da igreja - algo inesperados num contexto religioso